TIQQUN, Isto não é um programa (2014)
(Ceci n’est pas un programme, Éditions VLCP, Rouen, França, 2006)
Tradução de Daniel Lühmann
TIQQUN foi uma revista francesa dedicada a “exercícios de metafísica crítica”, autodesignada “órgão consciente do Partido Imaginário”, publicada entre 1999 e 2001. Seus diálogos críticos com a Filosofia política abarcam um amplo espectro, que vai do movimento okupa a Giorgio Agamben, de Georges Bataille à Autonomia, de Michel Foucault à Internacional Situacionista. Isto não é um programa é um ensaio político, uma análise de conjuntura, uma prosa poética, um exercício de imaginação e um tratado de teoria crítica. O texto parte de uma análise das lutas autonomistas italianas dos anos 1970, opondo o rastejante Maio de 77 em Roma ao triunfante Maio de 68 parisiense, para lançar as bases de uma teoria política voltada para a ação/transformação radical do mundo existente.
Disponível para compra na Estante Virtual.
Comitê Invisível, A insurreição que vem* (2013)
(L’Insurrection qui vient, La Fabrique, França, 2007)
*Publicado pela Edições Baratas, Recife-PE
O Comitê Invisível é uma tendência presente de subversão. Seu panfleto, A insurreição que vem é um ensaio político articulado em cinco partes (ou círculos), em que a crítica radical e global da sociedade ocidental leva à explanação de como e por que uma insurreição é necessária – e até mesmo inexorável. Assim como, no século XIX, o revolucionário Auguste Blanqui pôde traçar os planos para uma barricada eficaz antes da Comuna de Paris de fato existir, os redatores de A insurreição que vem acreditam poder determinar os caminhos praticáveis para fora do inferno existente: a apropriação local do poder pelo povo, o bloqueio físico da economia e as táticas de resistência.